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Pressão alta: 3 medicamentos comuns que podem aumentar o risco de hipertensão

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    Interligado
  • 19 de mar.
  • 2 min de leitura

Médico explica que doença é silenciosa e ainda alerta que medicamentos comuns do dia a dia podem aumentar a pressão arterial sem que você saiba.


Doença é silenciosa e, muitas vezes, não diagnosticada — Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil
Doença é silenciosa e, muitas vezes, não diagnosticada — Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil

Silenciosa e perigosa, a hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, está por trás das maiores causas de morte no país. Segundo os médicos, a doença é um desafio para o diagnóstico porque, na maioria dos

casos, não manifesta sintomas. Com isso, os médicos alertam para medicamentos comuns no dia a dia que podem colocar a saúde do coração em risco.

🫀 A doença é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. É considerada hipertensão se, de forma persistente, a pressão sistólica for maior ou igual a 140 mHg e/ou a pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg, o famoso 14 por 9.



único jeito de diagnosticar é acompanhando a pressão arterial, o que não é um hábito tão comum. Por isso, a doença passa despercebida em muitos pacientes, o que é extremamente perigoso, já que a hipertensão está presente em até 60% dos casos de infarto e 80% dos casos de AVC.


Com isso, médicos alertam para medicamentos que fazem parte do dia a dia do brasileiro, mas que podem ser um risco para quem tem a doença e não sabe.

São eles:


  • 💊 Anti-inflamatórios como nimesulida, o remédio mais vendido no Brasil, e o ibuprofeno, usado em medicamentos para cólica menstrual, entre outros;

  • 💊 Descongestionantes nasais com corticoide, principalmente para quem tem o vício no uso desse tipo de medicamento;


  • 💊 E até o anticoncepcional hormonal com estrogênio.



Como isso acontece?



  • Anti-inflamatórios


Um grupo de medicamentos bastante usado pela população para aliviar dores comuns, como dor de cabeça e dor na coluna, são os anti-inflamatórios.

Entre os mais conhecidos estão: nimesulida – que é um dos medicamentos mais vendidos do país – e o ibuprofeno, que está em remédios populares para dor e medicamentos contra cólica menstrual.


🔴 O problema é que esses medicamentos agem bloqueando uma enzima do corpo chamada COX, responsável pela produção de outra substância: as prostaglandinas. Em condições normais, as prostaglandinas ajudam a dilatar as artérias e regulam o fluxo sanguíneo, mantendo a pressão arterial sob controle.

Ao inibir a enzima COX, o anti-inflamatório impede que as prostaglandinas sejam produzidas adequadamente. Sem essa substância, as artérias acabam contraídas, dificultando a passagem do sangue e aumentando a pressão arterial.


🔴 Além disso, o risco dos anti-inflamatórios é ainda mais preocupante porque eles atuam diretamente no rim, órgão responsável por controlar a regulação hormonal que afeta diretamente a pressão sanguínea.


Os médicos alertam que para quem tem hipertensão e não sabe, eles são considerados de alto risco, mas não só isso. Quem acompanha os níveis de pressão e não tem índices altos, também precisa acompanhar.


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