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Casal em lua de mel nas Maldivas divide colete salva-vidas após naufrágio: "Experiência traumática"

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    Interligado
  • 10 de mar.
  • 2 min de leitura
Médico e empresária relatam desespero após barco afundar nas Maldivas — Foto: Arquivo pessoal/Caio Gomes
Médico e empresária relatam desespero após barco afundar nas Maldivas — Foto: Arquivo pessoal/Caio Gomes

O médico Caio Gomes e sua esposa, a empresária Fernanda Diniz, relataram o desespero vivido nas Maldivas após o barco em que estavam afundar durante a lua de mel deles. O cirurgião contou que os dois tiveram de dividir um colete salva-vidas até a chegada do resgate. Apesar de ninguém ter se ferido, Caio afirmou que o episódio foi um trauma.


"Ninguém se machucou. Não teve lesão, arranhão, não teve nada, só o trauma psicológico mesmo, pois foi um baque gigante pra nós", relatou.

Caio contou que estavam navegando há cerca de 40 minutos, após saírem de uma das ilhas em direção à capital do país, quando o barco bateu forte em uma onda. O médico contou que o barco estava todo fechado, mas a porta que dava acesso para parte interna quebrou após o impacto.


“Quando ele bateu nessa onda, entrou uma onda bem grande dentro do barco, só que ele não afundou na hora. Depois, a gente continuou navegando cerca de uns 20 minutos. Só que o barco foi pendendo para o lado direito aos poucos à medida que ia navegando. Então, eu acho que aconteceu que ele bateu forte numa onda e quebrou alguma coisa na calha do barco e entrou água naquele compartimento” descreveu.


O médico contou que não foi dito o que estava acontecendo, apenas ordenado para que todos colocassem o colete e saíssem do barco. “A saída do barco foi tranquila, ninguém se apavorou demais e ninguém se machucou. Eram 45 pessoas, no total, e mais três tripulantes, todo mundo conseguiu sair tranquilo do barco e aguardar o resgate chegar”,

falou.


De acordo com Caio, depois que os dois caíram no mar, o colete dele e o da esposa não inflaram e não foi possível enchê-los.


“Na hora que a gente saiu do barco, começamos a nadar e achamos um colete solto. Conseguimos segurar esse colete e boiamos nele, esse colete aguentou nós dois”, narrou.

Segundo o médico, a tripulação ficou cerca de 30 a 40 minutos até um barco chegar para buscá-los.


O médico relatou que perdeu uma mochila com os passaportes. Segundo ele, foi preciso fazer um boletim de ocorrência na polícia que permitiu que o casal fizesse voo interno nas Maldivas.


“Para voltar para o Brasil, a gente fez uma ‘ARB’, autorização de retorno ao Brasil. Ligamos para a embaixada do Brasil, que fica no Sri Lanka, e conversamos com o embaixador. Ele foi super tranquilo conosco, deu dicas e fez essa autorização e mandou para nós. Chegou no hotel no dia em que embarcamos”, contou.



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