Brasileiros vítimas de tráfico humano em Mianmar são resgatados em operação
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- 11 de fev.
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Atualizado: 18 de fev.
Luckas Viana dos Santos e Phelipe Ferreira foram atraídos por uma vaga de emprego na Tailândia, mas foram capturados e perderam contato com familiares

Os brasileiros Luckas Viana dos Santos e Phelipe Ferreira, vítimas de uma rede de tráfico humano no Sudeste Asiático, foram resgatados com ajuda de uma ONG internacional especializada em casos do tipo. Os paulistanos foram atraídos por supostas vagas de emprego na Tailândia e perderam contato com os familiares. Eles permaneceram no mesmo complexo de Mianmar em condições precárias. O resgate foi confirmado ao GLOBO por Antônio Ferreira, pai de Phelipe.
Procurado, o Itamaraty informou que, por meio de suas Embaixadas em Yangon, no Myanmar, e em Bangkok, na Tailândia, "vinha solicitando os esforços das autoridades competentes, desde outubro do ano passado, para a liberação dos nacionais."
"Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros", concluiu o comunicado.
Proposta de emprego
Conforme noticiado pelo GLOBO em dezembro do ano passado, Phelipe foi atraído por uma vaga de emprego na Tailândia cerca de um mês após o paulistano Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, cair na rede de tráfico humano.
— Ele já tinha trabalhado na Tailândia em um cassino no ano passado. De lá, ele foi para Dubai e ficou três meses também em um cassino, e, depois, seguiu para as Filipinas. Em agosto, ele voltou ao Brasil e conseguiu um emprego no Uruguai, mas logo em seguida chegou essa proposta pelo Telegram — relata Antônio Ferreira, pai de Phelipe.
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